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Cerca de 70% das vagas para médicos continuam desocupadas no território Yanomami


Por: Fabiana Cambricol /Estadão

Das 27 vagas existentes hoje no programa Mais Médicos para atuação no Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Y), 19 (70%) estão vazias, de acordo com informações do Ministério da Saúde. Desde a criação do programa Mais Médicos, em 2013, 56 médicos atuaram no DSEI Yanomami, mas a rotatividade é alta. A média de permanência dos doutores na região é de 322 dias para médicos formados no Brasil e 733 dias para os graduados no exterior.

Vale lembrar que parte das vagas do Mais Médicos em localidades remotas eram ocupadas por profissionais cubanos, que chegaram a 14 mil durante a gestão Dilma Rousseff, mas deixaram seus postos após Cuba romper a parceria com o governo brasileiro em 2019, com a eleição de Jair Bolsonaro, ele próprio um crítico do programa.

“Com a grave crise de saúde encontrada em território Yanomami, a atual gestão do Ministério da Saúde realiza um estudo para incentivar profissionais de saúde a atuarem em áreas indígenas por meio do programa Mais Médicos, que teve um redução de quase 50% nos últimos anos, passando de cerca de 350 médicos em Distritos Sanitários Especiais Indígenas para apenas 180 profissionais”, destacou a pasta, em nota.

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