Colaboração: Lucimar Almeida.

O prefeito a ser eleito em 7 de outubro, próximo, irá enfrentar grandes desafios durante o mandato para ampliar os avanços registrados ao longo dos últimos anos e melhorar as condições e a qualidade de vida da população igaporaense. Um dos maiores desafios – o principal na opinião de moradores da sede e zona rural ouvidos pela reportagem do Jornal do Sudoeste – é o precário serviço de tratamento e distribuição de água, problema comum a praticamente todos os municípios da microrregião.

Para a maioria dos entrevistados pelo Jornal do Sudoeste, a expectativa é que o futuro gestor se debruce na tarefa de viabilizar os investimentos necessários para implantação de um projeto de abastecimento de água potável que atenda às necessidades da população urbana e rural de forma definitiva.

Com base nos depoimentos colhidos nas ruas, o Jornal do Sudoeste questionou, por meio de correspondências protocoladas por seus assessores de campanha, os três candidatos à sucessão municipal – Deusdete Fagundes de Brito (PSB), José Augusto – Zé Pichano – Fagundes Cardoso (PDT) e Newton Francisco – Neto – Neves Cotrim (PT) – se eleito estaria disposto a enfrentar o desafio, que ações efetivas adotaria para resolver o problema e como imagina poder viabilizar os investimentos necessários para desenvolver o projeto.

[a reportagem do Jornal do Sudoeste informa que somente o candidato do PDT respondeu à entrevista]

JORNAL DO SUDOESTE – A questão do abastecimento de água é apontada, pela população, como o principal gargalo do município. Se eleito, o senhor pretende enfrentar esse desafio?

JOSÉ AUGUSTO FAGUNDES CARDOSO: Todo e qualquer prefeito deve estar preparado para enfrentar situações adversas e encontrar mecanismos que possam solucionar problemas, nesse sentido, enfrentarei as questões relacionadas ao abastecimento de água no município de Igaporã, a partir da implementação de ações imediatas, como: aquisição de um caminhão com equipamentos para perfuração de poços tubulares, que devem ser devidamente instalados com bomba e interligados em uma rede com bacias coletoras, afim de que esta água captada possa ser distribuída para a comunidade em geral. É necessário também, buscar projetos ambiciosos, a partir do contato com os governos Estadual e Federal, permitindo dessa forma a vinda da água do São Francisco, por meio da Adutora do Algodão, que se encontra em fase de construção e trará água para as cidades de Guanambi e Caetité, cidades onde  houve muito empenho por parte dos seus respectivos prefeitos, fato que não ocorreu na nossa Igaporã.

JORNAL DO SUDOESTE: Que ações efetivas o senhor pretende desenvolver para resolver a questão?

JOSÉ AUGUSTO FAGUNDES CARDOSO: A longo prazo, pretendemos realizar um estudo sobre a hidrologia de todo município, identificando as principais drenagens e nascentes, afim de que sejam recuperadas suas vegetações, possibilitando em um futuro próximo a construção de barragens de pequeno porte e subterrâneos.

JORNAL DO SUDOESTE: Como o senhor imagina viabilizar os investimentos necessários para implementar as ações?

JOSÉ AUGUSTO FAGUNDES CARDOSO: Para implementação de tais medidas será necessário viabilização de parcerias com os Governos Federal e Estadual, iniciativa privada e empresas estatais, além da utilização de recursos próprios do município.

FONTE: Jornal do Sudoeste. 08 a 13/ago 2012. pg. 5