Reportagem publicada pelo Portal Caetité Notícias.

Embora prometida a recuperação da BR-430 que liga Caetité a Bom Jesus da Lapa (servindo aos municípios de Igaporã e Riacho de Santana), o estado lamentável desta rodovia que um dia já serviu de ligação aos moradores de Brasília que “desciam” para o litoral baiano piora a cada dia. O resultado são acidentes, mortes, aumento dos custos de transporte e prejuízo ao turismo, à economia, com reflexo em todo o Estado.

Alardeada como obra a ser efetuada ainda em 2012 por representantes do governo federal, até o momento nada se fez.

Situação ainda pior vive a ligação entre esta estrada federal e a rodovia BA-152 (que leva a Paramirim, Macaúbas, Boquira, etc), a BA-156. Isto afeta uma importante região, já abalada com os efeitos da grande estiagem, e as ligações intermunicipais de vários municípios que dela dependem para encurtarem distância.

No trecho que liga Botuporã à BA-152 são tantos buracos que o automóvel raramente desenvolve velocidade maior que 40 km/h. Diversos acidentes já foram registrados nesse trecho, e a condução se torna perigosa, pois os condutores se veem obrigados a desviar das crateras que tomam conta da pista.

Enquanto isto, um bom exemplo de rodovia é a BA-152 que, embora estadual, traz hoje uma manta asfáltica, largura e sinalização melhores do que as federais que cortam esta parte do Estado da Bahia (a exemplo das BRs 430, 030 e 122). Nada justifica esse descuido federal para com o sertão, em especial quando se compara com as rodovias federais que cortam outros estados brasileiros. A BR-122, por exemplo, permanece sem asfalto em sua maior parte – numa versão sertaneja da famosa e desastrosa estrada Transamazônica.

Fonte: Caetité Notícias