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Igaporã: será realizado, na próxima quarta-feira, julgamento sobre crime que abalou a cidade.

Deusdete
No próximo dia 26 de março, ocorrerá o julgamento de um crime que abalou a cidade, em julho de 2011. Deusdete Gomes Ribeiro Filho, morreu ao ser degolado por um arame esticado na estrada, onde passaria com sua moto, na zona rural de Igaporã. O lavrador acusado do crime, Juventino Rocha Ribeiro Neto, 43 anos, teve prisão preventiva decretada em 20 de setembro, após cumprir prisão temporária.
Inicialmente, o lavrador negou o crime, mas acabou confessando. “Ele negava, mas uns cinco, seis dias depois da prisão acabou confessando que armou a armadilha para o professor”, informou, à época, o delegado Clécio Magalhães, responsável pela investigação. Juventino cometeu o crime por ciúmes – ele passou a ameaçar o professor depois de ver uma garota de quem gostava pegando carona com Deusdete. Deusdete foi atingido por um arame que estava esticado na pista quando voltava de moto da escola do povoado de Gameleiras – ele quase teve o pescoço decepado.

Protesto popular
Segundo a polícia, a intenção do criminoso era fazer com que a situação fosse confundida com um acidente, mas não demorou para a investigação apontar que a armadilha foi colocada ali especificamente para atingir o professor, que morava próximo ao local. Juventino permanece preso na Delegacia de Tanque Novo à disposição da Justiça.

Juventino
O crime revoltou a população de Igaporã, que chegou a fazer manifestações pedindo justiça. Segundo moradores, alunos e funcionários da escola onde Deusdete trabalhava ficaram com com medo de sair após o crime, assim como os moradores da zona rural da cidade de Igaporã.
O julgamento foi cancelado por duas vezes. A defesa pediu o desaforamento, precavendo-se contra o clima de comoção na cidade, que poderia interferir no resultado final. Assim, será realizado em Riacho de Santana, com início previsto para as 9 horas, da próxima quarta-feira.
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