Moradores enviaram mensagens à redação da Web Rádio Igaporã pedindo à Prefeitura a edição de novos decretos para contenção de novos casos da Covid-19, na cidade. O último decreto emitido pela Prefeitura perdeu validade nessa segunda-feira (15) e vários estabelecimentos comerciais voltaram a funcionar normalmente.

“Nesse momento, temos que fazer sacrifícios. Eu mesmo perco com a publicação dos decretos, mas sei que precisamos evitar a chegada da doença em nossas famílias”, disse um comerciante à nossa reportagem. “Observei a feira-livre no último sábado e fiquei com medo. Vemos pessoas de várias cidades… todo mundo embolado e sem máscara. Acho que logo teremos uma explosão de casos na cidade e quem quer se proteger paga a conta. Acho que a prefeitura deveria suspender a feira nestas duas semanas e fechar o comércio que não vende produtos essenciais”, completou o comerciante.

De acordo com o decreto nº 52, emitido em 6 de fevereiro de 2021, a prefeitura determinou o fechamento de bares e botecos, permitindo o atendimento no formato de entrega, sem consumo no interior dos estabelecimentos. Os demais estabelecimentos comerciais funcionariam somente até as 17h, com exceção de postos de combustíveis, farmácias e outro que prestam serviços essenciais à população.

Restaurantes, lanchonetes podiam atender aos clientes até as 15h, seguindo as regras sanitárias. Ficou vetada venda de bebidas alcoólicas nesses locais. No entanto, com a perda de vigência, a cidade convive com o funcionamento normal do comércio há dois dias.

Nossa reportagem conversou com o Secretário de Saúde, Márcio Fagundes, que demonstrou preocupação com a situação e disse que estuda, juntamente com o prefeito Newton Cotrim (Neto), as medidas necessárias para enfrentar o problema.

Márcio argumentou que um novo decreto não será necessário, pois Igaporã está entre as cidades que ficarão sob o toque de recolher decretado pelo Governo da Bahia, que restringirá a movimentação na cidade somente a serviços essenciais.