Por: Caroline Rodrigues da Silva e Danilo George Ribeiro / OutrasPalavras.
A imagem do Brasil no mundo mudou desde a ascensão da extrema direita no país. Aqueles que acompanham a agenda climática devem lembrar que, em outros tempos, o Brasil foi um ator importante nas negociações do Acordo de Paris e na defesa de que outros países estabelecessem metas para a redução de emissão de gases do efeito estufa. A recusa do governo de Jair Bolsonaro a sediar a 25º edição da Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas (COP25), somada à participação vergonhosa da comitiva governamental no evento e aos incêndios na Amazônia em 2019 são exemplos que caracterizam nossa imagem atual.
As consequências ambientais da ascensão da extrema direita no país serão enormes e, por isso, precisam ser conhecidas não só pelos brasileiros, mas por todas as nacionalidades que têm compromisso com a democracia e com as mudanças climáticas. Este artigo apresentará um panorama do avanço das grandes corporações sobre as águas brasileiras, em especial sobre o serviço de saneamento público, com objetivo de mostrar que o governo de Jair Bolsonaro está aplicando a agenda neoliberal e vendendo as águas brasileiras para corporações internacionais, enquanto 33 milhões de pessoas ainda não têm acesso abastecimento de água – o que corresponde a 16,4% da população – e mais de 100 mil morreram de Covid-19 até o momento.
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