Texto: informações da BBC Brasil e de Hub Cultural
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Hub Cultural indica que 67% dos brasileiros aguardam a dose da vacina contra o novo coronavírus, para retomar a rotina de eventos e atividades fora de casa, igual ao período anterior à pandemia.
A pesquisa traçou um panorama cultural do Brasil por meio de entrevistas virtuais com 1726 brasileiros e brasileiras , cujas renda estão entre R$ 3 mil e mais de R$ 20 mil, sendo 59% mulheres e 41% homens.

Ao pensar em reunir família ou amigos para programas culturais, as primeiras opções que veem à cabeça dos brasileiros são: cinema, teatro, museu, show, música, exposição, viagem, locais históricos e parques, entre outros. A pesquisa apontou também que 6 em cada 10 pessoas acreditam que cultura é importante e precisa ser imparcial, já que 64% enxergam o entretenimento cultural como algo essencial. Além disso, 56% acreditam que essas atividades não devem incentivar o preconceito e 48% concorda que toda a forma de expressão deve ser respeitada. 36% acreditam que consumir cultura é a melhor forma de apreciar a vida.
Apesar da esperança de retorno à rotina anterior à pandemia, especialistas alertam que a ciência ainda não sabe o impacto da vacinação nos próximos meses. Segundo matéria da BBC Brasil, o vice-diretor médico da Inglaterra Jonathan Van-Tam disse que as vacinas representam esperança, mas alertou que pessoas que receberam a dose contra a Covid-19 ainda podem transmitir o vírus para outras pessoas e devem continuar seguindo as regras de distanciamento social.
Segundo Van-Tam, disse que “nenhuma vacina nunca foi” 100% eficaz. Portanto, segundo o especialista, não há garantia de proteção.
É possível contrair o vírus no período de duas a três semanas após receber uma injeção, disse ele.
Também segundo o médico, é “melhor” esperar “pelo menos três semanas” para que uma resposta imunológica se desenvolva totalmente em pessoas mais velhas.
“Mesmo depois de receber as duas doses da vacina, você ainda pode passar a Covid-19 a outra pessoa e as cadeias de transmissão continuarão acontecendo”, escreveu o professor Van-Tam.
“Se você mudar seu comportamento, ainda poderá espalhar o vírus, manter o número de casos elevado e colocar em risco outras pessoas que também precisam da vacina, mas estão mais atrás na fila.”
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